Investe-se, hoje em dia, mais na bolsa e nas ações de alto risco que em relacionamentos de médio e longo prazo, em entregas pessoal e ações apaixonadas. Temos medo de ser desprezados, de sofrer as dores e os reveses do amor e medo também de perdermos a nossa tão preciosa liberdade e nosso leque de escolhas e prazeres. Queremos e dizemos amar, mas essa verdade é nosso dom de iludir... (como diria Caetano). Há verdades que mentem. Ou há meias verdades que despencam depois de maduras ao solo. Queremos estar junto de alguém e amar como no enredo do filme, mas raramente nos entregamos ou sequer assumimos que o amor é um jogo, muitas vezes, de soma zero: um "give and take" que exige de nós despreendimento pessoal, responsabilidade, senso de confiança, lealdade e sinceridade, acima de tudo com nós mesmos...
domingo, 7 de novembro de 2010
Meu Momento...
Investe-se, hoje em dia, mais na bolsa e nas ações de alto risco que em relacionamentos de médio e longo prazo, em entregas pessoal e ações apaixonadas. Temos medo de ser desprezados, de sofrer as dores e os reveses do amor e medo também de perdermos a nossa tão preciosa liberdade e nosso leque de escolhas e prazeres. Queremos e dizemos amar, mas essa verdade é nosso dom de iludir... (como diria Caetano). Há verdades que mentem. Ou há meias verdades que despencam depois de maduras ao solo. Queremos estar junto de alguém e amar como no enredo do filme, mas raramente nos entregamos ou sequer assumimos que o amor é um jogo, muitas vezes, de soma zero: um "give and take" que exige de nós despreendimento pessoal, responsabilidade, senso de confiança, lealdade e sinceridade, acima de tudo com nós mesmos...
sábado, 23 de outubro de 2010
Tua voz, agora tua presença constante...

domingo, 6 de junho de 2010
"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim para, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero." (Fernanda Mello)"Queria encontrar a palavra certa para tudo que estou sentindo agora."
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinicius de Moraes
terça-feira, 20 de abril de 2010
Tua voz...

Outro dia li em um texto no blog do colunista Ivan Martins no site da revista época, ele escreveu sobre a mulher ideal, os "estereótipos" que cada um de nós busca, e uma frase ainda que muito batida, conseguiu me prender e me fazer reavaliar muitas coisas, por vários dias...a frase?: "A vida é implacável com as nossas convicções. E morre de rir das nossas certezas." Simples, objetiva, definitivamente clara e no alvo não acham?
Há dois dias, percebi então, a força que ela tem.
É, você está rindo muito de mim em 'vidinha'? Pregou-me uma peça que deixou minha cabeça confusa... ria, ria muito viu? Até eu estou achando engraçado tudo isso, mas, sobretudo aprendendo muito mais.
Dizem que o passado não volta, e aquilo que já foi deve ser esquecido, você também acredita nisso?
Penso que o passado no sentindo de revivê-lo novamente não volta, mas ainda assim devemos lembrar e aprender com tudo, as pessoas que fizeram parte dele, alguns lugares, situações... O hoje na maioria das vezes proporciona novos olhares... malícia e maturidade. Compreende-se que tudo na vida é feito para somar, crescer, evoluir e que muitas das coisas que atribuímos como "erros" e "decepções" nem foram realmente isso, simplesmente não tinha que ser naquele momento, mas a nossa teimosia, senso sonhador e falta muitas vezes de uma olhar "holístico" nos traí.
A jornada da vida é nada mais, nada menos que o destino, e este não podemos forçar, ele acontece... Podemos até tentar traça-lo a nossa maneira, mas ainda assim este pode insistir em preparar uma bela surpresa, ou ainda pregar uma bela peça.
Nossas convicções são traiçoeiras...
O passado anda me sondando, a "voz" quis me fazer uma surpresa e se frustrou por não ter conseguido... Espantoso foi ouvi-la, e a principio não reconhecer aquela que um dia foi uma constante aos meus ouvidos dizendo: "Estou na sua casa, com a sua mãe, na chuva, quis te fazer uma surpresa, ver seu rostinho de espanto e dizer que sinto muita saudade..." o tempo é cruel, apaga da gente até uma "voz". Mais espantoso ainda é diante disso tudo reconhecê-lo pela sonoridade do "sorriso”... Sim, foi assim pelo som de um sorriso que ela voz tomou rosto, significado e me tirou outro sorriso.
Um sorriso que há muito tempo não dava... esse reconhecia uma "voz" e um "coração" que eu hoje mas do que nunca, verdadeiramente quero bem, vou sempre admirar e torcer. O importante foram os momentos, o aprendizado, a intensidade e a entrega, isso não se apaga. Já segui muitos caminhos, mas esse foi o que me fez mais feliz. Sofri, aprendi, aceitei, entendi e agradeci... Tudo segue um tempo pré-determinado... A vida é evoluir.
O momento agora é outro, eu sou outra...
E essa "voz"? ...afinal o que quer de mim?
O destino e suas peças...
Minhas convicções...
Ainda vou rir muito disso tudo.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Ando querendo...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Hoje...
